Tripés fotográficos

Procura o tripé perfeito para elevar a fotografia ou a sua observação da natureza para o nível seguinte? Veja aqui os tópicos mais importantes!

Em fotografia, astronomia, observação de animais e da natureza e na caça, um tripé é muitas vezes uma ferramenta que se revela útil. Veja aqui algumas razões da utilidade de um tripé:

• Estabilidade: Um tripé pode ajudar a reduzir tremidos e a criar uma base estável para a câmara ou o telescópio. Isto revela-se especialmente útil para imagens com tempos longos de exposição ou com telescópios com uma elevada ampliação.
• Flexibilidade: Um tripé permite posicionar a câmara ou o telescópio em diversas posições que, de outro modo, seria difícil ou impossível realizar.
• Precisão: Um tripé permite alinhar a câmara ou o telescópio com precisão, de modo a otimizar a captação do motivo pretendido.
• Conforto: Um tripé pode contribuir para conseguir trabalhar cómoda e descontraidamente durante longos períodos.

Na fotografia, um tripé é especialmente útil para exposições prolongadas, fotografias noturnas, fotografias de paisagens, fotografias macro e fotografias de grupo com disparador automático.

Na astronomia, um tripé é imprescindível para telescópios, já que é necessária uma base estável para captar imagens de estrelas e planetas.

Na observação de animais e na caça, um tripé pode ajudar a criar uma base tranquila para segurar estavelmente nos binóculos ou na mira telescópica e assim melhor observar e captar o motivo.

O tripé adequado depende do seu equipamento e daquilo que pretende fazer. Os tripés mais caros, a partir de 300 euros, são melhores no que toca ao processamento, mas também ao funcionamento, à durabilidade e à capacidade de carga.

Como valor de referência aproximado, é aconselhável que o preço do tripé corresponda a cerca de 30 por cento do valor do seu equipamento. Assim, se a câmara / o Spotting Scope / o telescópio custar 2000 euros, um tripé de qualidade deverá custar cerca de 600 euros.

No entanto, também conseguirá encontrar bons tripés de carbono por 100 euros para uso em casa.

Alguns tripés estão equipados com um gancho na perna central. Este gancho garante segurança e estabilidade adicionais quando o equipamento é leve e se estiver vento, já que, se necessário, permite prender pesos, por ex., uma mochila.

Advertência! Não ultrapassar a capacidade de carga individual!

O que é a rosca de ligação?

As roscas de ligação são também chamadas roscas de tripé. A rosca permite fixar câmaras, binóculos e Spotting Scopes. A rosca é normalizada e não difere de fabricante para fabricante. É uma rosca em polegadas de acordo com a antiga norma americana, com a unidade de medida “1/4 polegadas”.  Nos países de língua inglesa, “polegada” diz-se “Inch”.

Que rosca tem um tripé habitualmente disponível no mercado?

Os tripés têm por norma uma rosca em polegadas com dois tamanhos relevantes:

1) Rosca UNC de 1/4 polegadas e 20 passos (1/4"-20 UNC)

Os tripés com cabeça apresentam nesta última uma rosca de 1/4” para fixação de câmaras, binóculos e Spotting Scopes.

2) Rosca UNC de 3/8 polegadas e 16 passos (3/8"-16 UNC)

Os tripés sem cabeça apresentam uma rosca de 3/8” para fixação de uma cabeça.

Uma cabeça de tripé permite a oscilação, inclinação e rotação do equipamento fixado ao tripé. Existem cabeças de tripé com várias construções e tipos de design, permitindo uma movimentação da esquerda para a direita, para baixo ou para cima, bem como 360 graus em torno do próprio eixo.

Resumo das principais cabeças de tripé:

Inclinador de vídeo ou de 2 vias com amortecimento hidráulico

O inclinador de vídeo ou de 2 vias com amortecimento hidráulico garante movimentos fluidos sem vacilações. Esta cabeça é muito apreciada pelos criadores de vídeos e os observadores de aves.

Inclinador de 2 vias

Também designado por cabeça 2D, permite a movimentação em duas direções. Inclinar para cima ou para baixo ou rodar para a esquerda ou para a direita. Devido à sua construção simples, já não são inteiramente atuais, mas atualmente ainda se adequam muito bem à fotografia de paisagens. A desvantagem destas cabeças de tripé é que não é possível girá-las para captar imagens no formato vertical, pelo que o seu uso com câmaras fotográficas é condicionado.

Inclinador de 3 vias

Também designado por cabeça 3D, permite um alinhamento em três direções - aliás independentes entre si. Este inclinador proporciona um alinhamento preciso, o que permite o trabalho de precisão exigido em alguns domínios da fotografia panorâmica e de arquitetura. O inclinador de 3 vias é de utilização universal e é uma das cabeças de tripé mais apreciadas.

Cabeça com engrenagem

A cabeça com engrenagem é a irmã mais velha e perfecionista do inclinador 3D e, por um preço mais elevado, proporciona também mais conforto ao fotógrafo e ao observador. O alinhamento geral da câmara pode muitas vezes ser regulado com uma pega, enquanto o ajuste fino pode depois ser otimizado com os modos de regulação em três direções.

Inclinador de vídeo

Os inclinadores de vídeo adequam-se muito bem a câmaras de vídeo ou à captação de filmes, já que utilizam apenas o formato horizontal. A inclinação vertical e a oscilação horizontal são geralmente suficientes, não sendo necessário um inclinador 3D. O foco reside neste caso mais na capacidade de amortecimento de um inclinador de vídeo para garantir um movimento otimizado, fluido e suave nas deslocações da câmara. Além disso, a pega comprida torna o manuseamento mais fácil. Geralmente, os inclinadores de vídeo são, simultaneamente, cabeças hidráulicas.

Cabeça esférica

É considerada A cabeça de tripé mais utilizada, o que se deve à sua operação prática e fácil. Com a sua dimensão compacta e o baixo peso, esta cabeça de tripé é perfeita para movimentos rápidos e flexíveis da câmara. Tal como exigem as fotografias de ação, desporto, retrato e viagem. Para prevenir uma basculação descontrolada da câmara, os tripés com cabeça esférica de qualidade incluem, para proteção, uma função de travagem.

Pega tipo joystick

Também chamada pega de pistola ou de ação, pertence ao grupo dos tripés de cabeça esférica. Esta pega muito prática assemelha-se à coronha de uma pistola. Quando é pressionada, permite a livre movimentação e fixa a posição logo que é libertada no ponto pretendido. Deste modo, as fotografias de ação e de desporto são ainda melhores do que com o tripé de cabeça esférica normal.

Cabeça panorâmica

Para obter uma fotografia panorâmica perfeita. A cabeça do tripé roda sobre o plano horizontal. Usando a escala graduada, é possível rodar a cabeça mantendo sempre o mesmo ângulo. Nalguns modelos, o ajuste do ângulo pode ser regulado com um “mecanismo de retenção”. Quanto maior for a distância focal da câmara, mais imagens serão necessárias e mais estreito deverá ser o ajuste dos níveis de retenção. Posteriormente, usando software de processamento, pode juntar as imagens e converter a fotografia panorâmica num formato de dimensões clássicas. Os tripés de cabeça panorâmica de qualidade incluem a função de regular com precisão o centro ótico (ponto nodal) da sua câmara sobre o eixo de rotação do tripé, para assim fotografar também o campo próximo sem paralaxes (sem contornos duplos).

Gimbal (cabeça de cardan)

Uma cabeça de tripé de cardan adequa-se especialmente bem ao manuseamento de teleobjetivas longas, já que a mistura da câmara com uma objetiva pesada se equilibra automaticamente com base no centro de gravidade da câmara e é sustentada na vertical, mesmo quando se solta o bloqueio da cabeça do tripé. O seu precioso equipamento não cai assim descontrolado para a frente e o gimbal proporciona assim a melhor proteção. Estas cabeças adequam-se especialmente a fotografia da natureza e desporto.

Cabeça de tripé motorizada

Esta cabeça é acionada com um motor e é útil quando o equipamento está inacessível e se pretende um funcionamento por comando remoto ou automatizado. O comando faz-se por norma via rádio, cabo ou infravermelhos. Dado que existem variantes muito específicas de cabeças de tripé motorizadas consoante a área de utilização (fotografia de animais selvagens, observação meteorológica, fotografias panorâmicas de sequências múltiplas), antes da aquisição é necessário definir claramente a finalidade pretendida.

Que altura deve ter o tripé?

A altura ideal do tripé depende da estatura do utilizador. Podemos descontar cerca de 10-15 cm desta estatura, bem como a altura da câmara/Spotting Scope e da cabeça que pretenda fixar ao tripé, o que por sua vez corresponde a mais aprox. 10 cm. Ou seja, se tiver 1,80 m de altura, vai precisar de um tripé que chegue a uma altura do ombro de 155 a 160 cm.

Garante-se assim que consegue olhar ao nível do buscador, sem perna central.

Que altura deve ter um tripé para telemóvel e quais as qualidades de um bom tripé para telemóvel?

A altura do tripé para telemóvel depende muito de se pretende fotografar de uma perspetiva aérea, com um selfie-stick, ou antes filmar exercícios físicos em casa ou tutoriais enquanto está sentado no tapete ou de pé junto à bancada da cozinha. Um tripé comum estende-se por norma até uma altura suficiente de 150 cm e permite abrir suficientemente as pernas para garantir a estabilidade.

Recomendamos um tripé estável, mas leve, de alumínio ou carbono, que consiga transportar sem esforço.

A cabeça do tripé deve girar e bascular com fluidez e suavidade, para não vacilar aquando de movimentos demasiado rápidos.

Montanha

Para utilização nas montanhas, é aconselhável um tripé leve, mas estável, já que muitas vezes é preciso carregá-lo à mão. Os tripés de carbono ou alumínio são uma boa escolha, já que são leves e, ao mesmo tempo, garantem uma boa estabilidade. Um tripé com pés de espigão ou revestidos a borracha será o ideal para terrenos intransitáveis.

Neve

Um tripé para uso na neve deve ser estável e robusto. Idealmente, proporciona a possibilidade de colocar pesos adicionais sobre as pernas do tripé, para manter a estabilidade com vento e outras condições meteorológicas. Um tripé com pés de borracha é uma boa escolha, já que também proporciona uma boa fixação quando o solo é escorregadio.

Calor

Um tripé com pernas de carbono é uma boa escolha para o uso sob temperaturas elevadas, já que não aquecem tão rapidamente como as pernas metálicas.

Vento

Aquando da utilização com vento, é aconselhável um tripé com um centro de gravidade baixo, a fim de garantir uma maior estabilidade. Pode também ser útil um tripé com pés de espigão ou ganchos para aplicar pesos adicionais.

Água (lago, leito de rio, costa, pântano)

Num ambiente húmido, são aconselháveis tripés com proteção anticorrosão e, se possível, que sejam à prova de água. As pernas de titânio são resistentes, mesmo em contacto com água salgada. Recomenda-se ainda um sistema de fecho Twist Lock com pouca manutenção. A sua estrutura técnica reduz a quantidade de água, areia e também cascalho que penetra nas pernas. Pode assim tirar partido do seu tripé durante mais tempo.

Consoante a ocasião, será aconselhável um tripé com diferentes funções. Se, por exemplo, planear exposições prolongadas, é vantajoso um tripé com perna central estável e uma boa capacidade de regulação. Para fotografia de viagem, poderá ser benéfico um tripé de dimensões compactas e peso reduzido.

O procedimento exato depende do tripé e do equipamento.

Geralmente, o aparelho é fixado ao tripé com uma placa de montagem da câmara ou um suporte de adaptador. Certifique-se de que o equipamento está bem fixo e bem assente.

Enrosque primeiro a câmara usando a placa e, em seguida, instale a combinação das duas na cabeça do tripé.

Um tripé estável é importante para garantir que a câmara ou o telescópio está bem fixo e estável durante a captação. Alguns fatores que caracterizam um tripé estável:

• Diâmetro das pernas: Quanto maior o diâmetro das pernas do tripé, mais estável será o tripé. Um diâmetro maior também significa que o tripé é mais pesado, mas que também proporciona uma maior capacidade de carga e estabilidade.
• Material: O material também pode contribuir para a estabilidade. Ligas de alumínio, ligas de magnésio e fibra de carbono são materiais robustos que oferecem uma boa estabilidade, ao passo que o titânio é o ideal para proteção contra a corrosão dentro de água.
• Design de três pontos: Um design de três pontos, segundo o qual as pernas do tripé ficam dispostas num triângulo equilátero, também proporciona uma maior estabilidade do que um monopé.
• Ganchos nas pernas: Alguns tripés também têm ganchos nas pernas, nas quais se pode prender peso adicional para aumentar a estabilidade do tripé.

Comparativamente com os tripés, claramente mais estáveis, os monopés exigem algum treino até se conseguir resultados aceitáveis. Contudo, proporcionam uma singular liberdade de movimentos e uma flexibilidade que poupa espaço.

Revela-se especialmente vantajoso na fotografia de desporto ou em grandes multidões. Em muitas situações, não seria de outro modo possível usar outro tipo de suporte, apesar de ser necessária uma maior estabilização e alívio da carga do que o que se consegue a “segurar” na mão. É útil um estabilizador de imagem adicional, igualmente com tempos de exposição superiores a ⅛ segundos, para conseguir uma fotografia focada e nítida.

Um tripé gimbal é um sistema de estabilização que compensa autonomamente os movimentos e oscilações durante a criação de vídeos. É ideal para amadores que pretendem criar imagens de vídeo dinâmicas e, ao mesmo tempo, estáveis, mas que querem prescindir de equipamento profissional pesado, pouco prático e dispendioso, como os sistemas de dolly e as calhas de filmagem.

Existem vários tipos de tripés no mercado e a melhor escolha depende das suas necessidades e requisitos individuais. Mas em seguida indicamos alguns fatores a ter em conta na escolha do seu tripé:

• Material do tripé: Os tripés podem ser fabricados em diversos materiais. Nos tripés de fotografia, são usadas pernas de madeira, carbono ou alumínio. Nos tripés para telescópios são muitas vezes usados tubos de aço. Mas quais são as diferenças entre os materiais? Os tripés de madeira pesados apresentam as melhores propriedades de amortecimento das vibrações, adequando-se por isso especialmente a equipamentos pesados e longas distâncias focais. Os tripés de carbono apresentam características tão boas quanto os de madeira, mas são claramente mais leves. Os tripés de alumínio são de fabrico relativamente leve e económico e são os mais adequados para motivos estáticos em que o utilizador pode trabalhar com disparador automático ou disparador remoto.

• Diâmetro das pernas: Quanto maior o diâmetro das pernas do tripé, mais estável será o tripé. Um diâmetro maior também significa que o tripé é mais pesado, mas que também proporciona uma maior capacidade de carga e estabilidade.
• Altura: Há tripés com diferentes alturas. Se observar ou fotografar durante períodos prolongados, deve escolher um tripé com uma altura suficiente que lhe permita trabalhar com comodidade.
• Capacidade de carga: Os tripés têm além disso uma capacidade de carga máxima. Certifique-se de que o tripé consegue suportar o peso da câmara ou telescópio.
• Transporte: Se viajar muito, deve escolher um tripé fácil de transportar, por exemplo, um tripé de viagem.
• Estabilidade: Alguns tripés vêm com estabilizadores adicionais, como, por exemplo, ganchos nas pernas onde se pode prender pesos adicionais, a fim de aumentar a estabilidade.

Existem no mercado marcas de renome, como Leofoto, Berlebach, Manfrotto, Novoflex e Omegon, que oferecem tripés de grande qualidade e fiabilidade.

Tripés leves - ideais para viajantes e para utilização ao ar livre, se precisar de carregar o tripé ao longo de grandes distâncias. Geralmente, os tripés leves são feitos de alumínio ou fibra de carbono e pesam entre 0,5 e 1,5 kg. Comparativamente com os tripés maiores e mais pesados, são menos estáveis e muitas vezes têm uma menor capacidade de carga. No entanto, são uma boa escolha para câmaras mais leves e fotografias com tempos de exposição curtos.

Tripés de peso médio - proporcionam uma maior capacidade de carga e são suficientemente estáveis para utilização com tempos de exposição mais longos ou com câmaras e Spotting Scopes mais pesados. Pesam geralmente 1,5 a 3 kg e são feitos de materiais robustos, como alumínio ou carbono, podendo além disso ser transportados sem dificuldade.

Tripés pesados - ideais para utilização com câmaras, telescópios e objetivas pesados e proporcionam uma capacidade de carga muito elevada. São muitas vezes feitos de materiais robustos como alumínio ou fibra de madeira e podem pesar até 8 kg. Estes tripés proporcionam uma muito alta estabilidade e são ideais para tempos de exposição prolongados e em condições de captação difíceis em localização fixa ou que se possa alcançar de carro.

Também é importante ter em conta que um tripé pesado não é necessariamente a melhor escolha, já que poderá ser pesado e difícil de manusear de acordo com as suas necessidades. É importante considerar os requisitos do seu projeto e escolher o tripé mais adequado a si.

Apresentamos-lhe em seguida o nosso guia breve de 5 passos

Passo 1: Peso

Como é evidente, um tripé que seja, na medida do possível, leve é mais agradável de transportar, especialmente em viagem ou caminhadas, já que aqui cada grama conta. Se, no entanto, for demasiado leve e, por fim, não for suficientemente estável para as suas fotografias de montanha que o vento faz vacilar, ficaria irritado por sequer ter decidido “arrastar consigo” um tripé que não lhe proporciona os resultados que pretende.

Passo 2: Dimensões, altura e tamanho compactado

Quanto menos espaço ocupar o produto compactado, mais simples será o transporte do tripé em viagens ou caminhadas, mas por norma será menos pesado e, por conseguinte, também menos estável. Deve neste caso determinar a capacidade de compactação ideal de acordo com as suas necessidades de estabilidade. Regra geral, a regulação da altura de trabalho deve ser ergonómica e não deve esforçar as costas.

Passo 3: Capacidade de carga

Quanto a este aspeto, deve ter em atenção quantos quilos pesa a combinação dos equipamentos que pretende fixar ao tripé. Recomendamos que pese generosamente a sua câmara / o seu tripé / o seu binóculo mais pesado, sempre com a objetiva mais pesada.

Passo 4: Processamento e material

O carbono e o alumínio são considerados senhores absolutos entre os materiais dos tripés, tanto para principiantes como profissionais. Isso deve-se ao seu baixo peso, em combinação com uma enorme estabilidade e durabilidade. O alumínio, por seu lado, é o absoluto campeão de preços. O titânio é especialmente robusto contra a corrosão em contacto com a água salgada e os tripés de madeira convencem com as melhores propriedades de amortecimento das vibrações, o design clássico e o material sustentável.

Passo 5: Cabeça do tripé

Os tipos de cabeças de tripé mais frequentes são a cabeça esférica, de ajuste rápido e muito flexível, e o inclinador de 3 vias, para alinhamentos especialmente precisos. Deve ter em conta que nem todos os tripés incluem automaticamente uma cabeça.

Os fechos rotativos e os fechos de encaixe são dois tipos de fechos usados nas pernas dos tripés. Deixamos um resumo das respetivas vantagens e desvantagens:

Em suma, a escolha entre fechos rotativos e de encaixe depende de se precisa de um tripé que seja duradouro e robusto, adequado a fechos rotativos, ou se precisa de um tripé que se instale rápida e facilmente, sendo nesse caso talvez mais adequados os fechos de encaixe.

Os tripés apresentam estabilidades diferentes, pelo que conseguem suportar cargas diferentes. Fala-se neste caso da capacidade de carga. Quando comprar um tripé, deve ter em conta que deverá suportar o peso do seu equipamento com segurança e sem grandes oscilações.

A nossa recomendação: Procure tripés que sustentem o dobro do peso do seu equipamento. Joga assim sempre pelo seguro no que toca à estabilidade.

• Monopé: Um monopé tem uma só perna, é geralmente usado por fotógrafos e garante mais estabilidade em captações de fotografia e vídeo. Os monopés são fáceis de transportar e ideais quando tem pouco espaço para colocar o equipamento.
• Tripé: O tripé é o suporte mais frequente e mais conhecido utilizado em fotografia. É constituído por três pernas cuja extremidade superior está ligada a uma placa, na qual é montado o equipamento. Proporciona uma excelente estabilidade e é disponibilizado em vários tamanhos e materiais.

Subtipos:

Minitripés: Os minitripés são pequenos e leves e adequam-se bem à utilização em superfícies planas, por exemplo, em cima de uma mesa ou de um rochedo. São, contudo, menos estáveis do que os tripés de maior dimensão e, com poucas exceções, suportam apenas câmaras mais leves.

Suportes Tripés telescópicos: Os suportes telescópicos são utilizados em montagens astronómicas. Além do mais, apresentam muitas vezes uma maior capacidade de carga e conseguem suportar telescópios de maiores dimensões.

Suportes de vídeo: Concebidos especialmente para utilização com câmaras de vídeo ou de filmagem e podem ser mais pesados e maiores do que os suportes de fotografia.

Suportes de fotografia: Concebidos para utilização de câmaras, binóculos e Spotting Scopes e são disponibilizados em diversos tamanhos e materiais.

Suportes de viagem: São geralmente leves e portáteis, sendo por isso ideais para levar em viagem.

A necessidade ou não de acessórios para o seu tripé depende dos seus requisitos e preferências. Veja aqui algumas opções de acessórios adequados:

Cabeça de tripé: Uma cabeça de tripé é uma articulação que fixa a cabeça da câmara ao tripé e permite rodar, bascular e inclinar a câmara. Existem vários tipos de cabeças de tripé, incluindo cabeças esféricas e cabeças de inclinação.

Placa de liberação rápida: Uma placa de liberação rápida é uma pequena placa com a qual se pode pôr ou tirar a câmara no tripé, rapidamente e sem ferramentas. Pode também usar várias placas de liberação rápida para diferentes câmaras, para facilitar a troca.

Espigões: Para uma melhor fixação numa superfície irregular, os espigões podem melhorar a estabilidade do tripé. São usados em vez dos pés de borracha.

Bolsa para tripé: Uma bolsa para tripé ajuda a proteger e a transportar o tripé em segurança. Existem muitas bolsas para diferentes tipos de tripé. Muitos tripés já são fornecidos com a respetiva bolsa.

Contrapesos: Se utilizar uma objetiva pesada ou uma ótica grande, os contrapesos podem ajudar a manter o tripé estável e a minimizar as vibrações.

Existem alguns bons modelos de tripés para principiantes que oferecem uma qualidade robusta por um preço acessível. Os tripés clássicos para principiantes são compactos e fáceis de transportar. Têm uma capacidade de carga suficiente para o uso como passatempo. São feitos de alumínio e têm cabeça esférica. Dispõem de placa de liberação rápida e a utilização é simples e fácil.

Os suportes mais adequados às viagens devem ser leves e compactos, e devem caber na mochila. Por isso, os suportes para viagem devem ser de carbono ou alumínio, já que garantem uma boa estabilidade com peso reduzido. Os minitripés e os monopés também podem ser práticos em viagem, já que ocupam menos espaço e são fáceis de transportar.

Para a observação da natureza com um binóculo ou um Spotting Scope o melhor são suportes leves e estáveis com uma altura de trabalho ergonómica e uma grande capacidade de carga. Os monopés ou os tripés de peso reduzido são neste caso uma boa escolha, já que são fáceis de transportar e oferecem uma base sólida para a ótica.

A caça requer suportes robustos e estáveis que também possam ser usados em condições mais difíceis. Os suportes com uma cabeça esférica silenciosa e grande capacidade de carga são neste caso vantajosos para manter estáveis câmaras e objetivas ou binóculos pesados. No entanto, o peso do próprio suporte deve ser reduzido, para o transportar enquanto avança na floresta.

Em astronomia são necessários suportes pesados e estáveis para suportarem telescópios grandes e proporcionarem uma plataforma estável de observação. São assim necessários suportes pesados com uma capacidade de carga e uma resistência elevadas que possam ser regulados numa altura de trabalho ergonómica. O peso do próprio suporte pode sem problema ser mais pesado, já que só raramente é preciso transportá-lo em grandes distâncias.

Nas caminhadas são adequados os suportes especialmente leves e compactos que, quando fechados, caibam na mochila e sejam fáceis de transportar. Os minitripés e os monopés podem ser uma boa escolha, já que são leves e fáceis de utilizar, ainda que os monopés exijam alguma prática. Também existem suportes especiais de caminhada que são especialmente leves e compactos, adequando-se assim especialmente à utilização em caminhadas e sendo perfeitamente suficientes para o uso como passatempo.

Marcus é astrónomo amador, redator, autor e um apaixonado pelo céu noturno. Desde 2006 ajuda pessoas a encontrar o telescópio certo e, atualmente, fá-lo através de textos e vídeos.

Viciado em café, o seu maior desejo é ter a sua amada máquina de café sempre consigo, até enquanto observa o céu estrelado.

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